quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Desenhos Infantis.

Tenho o prazer de trabalhar com uma pessoinha que além de ser MARAVILHOSA amiga, ainda é uma excelente profissional: Patrícia Lemos de Oliveira.
Aqui seguem fotos do mural que ela confeccionou com seus alunos do Pré I. Eles representaram com desenhos suas brincadeiras favoritas. Ficou muito lindo!!!













Coleção Era uma Vez...

Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma em cada sete pessoas no planeta apresenta algum tipo de deficiência física, sensorial ou intelectual. Além de lidar com as limitações que essas deficiências impõem, elas também precisam conviver com a falta de informação e com o preconceito vigentes na nossa sociedade.
"Era uma vez um Conto de Fadas Inclusivo” reúne 11 livros, com textos e ilustrações de Cristiano Refosco e design gráfico de Leandro Selister. As histórias são inspiradas nos clássicos contos de fadas apresentados em uma versão diferenciada, onde os personagens principais possuem algum tipo de deficiência.
O objetivo principal da coleção é se tornar um instrumento de apoio no trabalho de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade, fomentando a utilização dos livros tanto nas atividades escolares quanto no convívio familiar. A coleção inclui um CD com audiodescrição das histórias. Clique nas imagens para conhecer a Coleção.




  


                                         


Coleção Diferenças.

A Fundação Dorina Nowill para Cegos e Transmissoras Brasileira de Energia-TBE lançam a Coleção Diferenças, com o conceito “Ensinando a respeitar a diversidade”. São 5 livros infantis impressos em fonte ampliada e braille. O objetivo é estimular a educação inclusiva e abordar cada uma das deficiências: visual, física, auditiva, intelectual e múltipla.
Os autores e ilustradores da coleção, sob a orientação dos profissionais especializados da Fundação Dorina, criaram histórias e desenhos que pudessem ser reproduzidos em fonte ampliada, textos em braille e imagens divertidas em relevo, a fim de possibilitar que crianças cegas e com baixa visão leiam o livro em companhia da família e dos colegas de classe, proporcionando uma leitura interessante e prazerosa, com recursos de acessibilidade importantes para a compreensão de pessoas com deficiência visual.

Onde encontrar:



terça-feira, 23 de outubro de 2012

AEE

Iniciei semana passada, dia 17/10, uma nova caminhada na educação, fui convidada pra trabalhar no Atendimento Educacional Especializado (AEE). Confesso que inicialmente fiquei um tanto receosa, pois seria uma experiência pela qual nunca havia passado, mas aceitei e foi a melhor coisa que fiz, estou simplesmente encantada.
Agora trabalho pela manhã na EMEI e a tarde vou para a EMEF fazer atendimento. Lá, atendo alunos da própria escola, e os da EMEI que trabalho, inclusive minha Paula que agora é duplamente minha, na sala regular e no AEE.
Tenho aprendido bastante com minhas crianças mais que especiais, e agora mais que nunca tenho certeza de que quero me especializar em Educação Especial.
Meu contrato irá até 18/12, mas até lá sem dúvida terei aprendido muito com eles.
Torçam por mim. Abraços!!!

Ah... minha Paula já não usa mais fralda e faz uso do vaso sanitário. Como eu sabia, ela aprendeu rapidinho, é mesmo uma fofa!!!

Eis aí minha fofucha:


terça-feira, 9 de outubro de 2012

LIBRAS X PRECONCEITO

É UM DIREITO DO SURDO E UM DEVER DA SOCIEDADE.

A LIBRAS permite ao surdo uma forma de comunicação diferente que deve ser respeitada, pois trata-se de uma língua legalmente reconhecida, apesar de apenas uma minoria utilizá-la. Além disso, são os ouvintes que fazem dela um problema, uma vez que não conseguem entendê-la. Várias pesquisas já demonstraram que a língua de sinais cumpre com os aspectos linguísticos, uma vez que possui todo o processo próprio da língua, que leva a comunicação.

Foi enfatizado também que a primeira língua a ser adquirida pelo surdo é a LIBRAS, e que sua difusão é muito importante para que as pessoas tenham conhecimento da influência que ela exerce na comunicação dos surdos.

Percebe-se que há pouco uso da LIBRAS pelos ouvintes que trabalham diretamente com os surdos em sala de aula. Os professores alegam não ser esta a disciplina deles, e não se esforçam para estabelecer contato com o surdo.

No que diz respeito ao preconceito, ele existe, visto que o surdo, na maioria das vezes, não consegue estabelecer contato com o ouvinte. Por outro lado, a discriminação é algo sutil no caso dos surdos, pensa-se que o domínio da língua de sinais é suficiente para incluí-los na sociedade. Assim, a inclusão passa por uma transformação muito mais profunda no pensar, ver e agir de cada um. A discriminação vem do ato de encarar o outro como alguém menor ou menos capaz do que o eu. Isto, no entanto, é algo cultural, que nenhuma lei no mundo sozinha pode mudar.

Portanto, a linguagem de sinais deve passar a ser reconhecida na prática social como uma verdadeira língua, com organização e estrutura próprias, passando do status de mímica para o de língua.






PARA VOCÊ QUE É PROFESSOR, SAIBA COMO RECEBER UM ALUNO SURDO EM SALA DE AULA.

- Aceitar o aluno surdo como os demais alunos; 
- Ajudar o aluno a raciocinar, não lhe dar soluções prontas; 
- Não superproteger; 
- Não ficar de costas para o aluno, nem de lado, quando estiver falando;
- Preparar os colegas para recebê-lo;
- Dirigir-se ao surdo em língua de sinais; se não for possível, utilizar frase curtas, bem pronunciadas num tom normal, sem exageros;
- Ao chamar atenção do aluno, utilizar gestos convencionais;
- Colocar o aluno surdo nas primeiras carteiras, longe de janelas e portas, para não se distrair;
- Utilizar todos os recursos que facilitem sua compreensão (dramatização, mímicas e materiais visuais);
- Se utilizar vídeos, certificar se são legendados;
- Fazer resumos do conteúdo das aulas no quadro negro e depois repassá-los em língua de sinais;
- Incluir a família no processo educativo;
- Cumprimentá-lo sempre que possível em língua de sinais e ou com sorriso;
- Todos na escola (professores e funcionários) devem aprender a língua de sinais;
- As aulas devem ser em língua de sinais; se não for possível, solicitar ajuda de intérpretes até que os professores se preparem para esse atendimento;
- A escola deve receber assessoria de uma equipe (pedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos) enviada pela Secretaria de Educação Especial do Estado;
- A escola deve incluir no Plano Político Pedagógico estratégias de trabalho com o aluno surdo;
- Avaliar o aluno pela mensagem e pelo conteúdo, não pela escrita;
- Acreditar nas potencialidades do aluno.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Venho compartilhar com vocês que gostam de ler meu blog uma grande vitória que conseguimos. Minha aluna Paula, que tem Síndrome de Down, usava fraldas até o mês passado. Eu já havia pedido que sua mãe a ensinasse, pois ela é muito esperta e capaz de aprender a usar o vaso sanitário, porém ela preferiu aguardar mais um pouco. Então quando retornamos das férias em minha primeira oportunidade conversei com ela a respeito. Meu apoio pedagógico e a professora do AEE também me auxiliaram na conversa. Decidimos juntas que ela viria pra escola de fralda e na hora da troca, às 9 h, iríamos deixá-la de calcinha até o final da aula. Pedimos que a mãe colocasse algumas peças extras em sua mochila e também que procedesse da mesma forma em casa. E como eu imaginava está sendo muito legal, ela só fez na roupa uma vez por descuido meu de não tê-la levado ao banheiro, mas já tem usado o vaso sanitário bonitinha. Ela sorri e fica feliz quando faz xixi. Eu estou feliz demais com essa nossa conquista, entre muitas que já tivemos e que ainda teremos até o fim do ano letivo.