quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A falta que os intérpretes fazem na inclusão de alunos surdos.

Em 2008, dos 64.150 alunos surdos recenseados pelo Ministério da Educação no Brasil, 54% estavam em classes regulares. Mas o primeiro levantamento que cruzará o número de intérpretes com as matrículas dos deficientes auditivos só deve ser feito este ano. Mesmo antes da divulgação dos resultados, especialistas e autoridades imaginam o que ele dirá: não há profissionais suficientes.

É por causa da carência que entidades do setor ainda defendem as escolas especiais segregadas até o fim do Ensino Fundamental. Em muitas unidades de ensino regulares, alunos surdos ainda estudam sem intérpretes, o que revolta integrantes da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis). "A inclusão não está funcionando", diz o diretor da entidade em São Paulo, Neivaldo Augusto Zovico. "Os professores estão despreparados e as secretarias de Educação não contratam intérpretes. Os alunos acabam frustrados por não entender nada e desistem", reclama.

A coordenadora do Programa de Acessibilidade da Derdic-PUC, Maria Inês Vieira, defende o mesmo ponto de vista. "Acredito em inclusão na sociedade, mas não na Educação Básica", diz. Ela explica que, para o aluno surdo, o português é uma segunda língua e deveria ser ensinado após a primeira, libras.

A diretora de Educação Especial da Secretaria de Educação Especial do MEC, Martinha Dutra, afirma que a inclusão total é uma questão de tempo. "Faltam profissionais porque tudo é muito novo. A própria regulamentação do intérprete no Ministério do Trabalho ainda está em curso, mas isso vai ser acelerado com a multiplicação do conhecimento de libras", argumenta.

Pela nova perspectiva de trabalho das autoridades, as instituições especializadas deixam de receber verbas por crianças atendidas de maneira segregada, em escolas especiais.

No novo modelo, essas entidades devem usar a experiência acumulada para ajudar a inclusão na rede pública, em contratos com estados e municípios, por exemplo. Outro fator que incentiva essa modernização é um decreto federal, assinado em 2008, que dobra o valor do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb) para alunos com deficiência inclusos na rede regular, se atendidos pelo contraturno público e estudando regularmente com intérprete, como manda a lei.


Fonte:
http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/falta-interpretes-fazem-inclusao-alunos-surdos-602195.shtml

Quase no fim...

Fim de ano chegando e bate uma ansiedade, será que fiz tudo que estava ao meu alcance? Será que poderia ter feito algo mais?
Hora de iniciar os diagnósticos e preparar os relatórios de desenvolvimento dos alunos. Tempo de refletir para mudanças futuras. Pensar o que deu certo ou não. Onde podemos melhorar, pois sempre temos o que melhorar.
Em uma breve sondagem que fiz percebi que meus alunos tiveram um crescimento considerável do início do ano para agora. Sinto-me muito feliz, por perceber seus avanços, mas ainda me questiono muito se fiz meu máximo ou não.
A meta da prefeitura foi cumprida, a maioria de meus alunos estão silábicos, sendo que alguns com correspondência, outros não, mas todos me surpreenderam de alguma forma e isso me deixou muito feliz.
Esse pra mim é um dos melhores momentos de nossa profissão, ver os frutos do nosso trabalho de todo ano e poder refletir sobre ele. Mas também é um momento de despedidas, nossos queridos que passaram todo ano conosco estão partindo para um novo desafio e isso me faz feliz, mas também me deixa triste pois me apego muito a eles e sei que alguns eu nunca mais verei.
Me conforto porque não os ensinei apenas os conteúdos curriculares prescritos, mas um ensinamento para a vida, com exemplos, conselho, meditações e reflexões que fizemos todos os dias ao longo desse ano.
Fico com um pouco deles e eles levam um tanto de mim também.
Keyla Veríssimo.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Atenção, Galera do Magistério!

"Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor." I Coríntios 13, 13

 
Pessoal, estou repassando...vale a pena, pois o professor já vive sobrecarregado...
Essa foi demais...

"Nosso Ministro da Educação quer ampliar de 200 para 220 os dias letivos (4 semanas a mais) na Educação Básica. Sr. Ministro da Educação, nós, professores, convidamo-lhe a passar apenas uma semana na sala de aula da Educação Básica, tanto na escola pública, quanto na escola particular, fazendo as ações inerentes a esta profissão (planejamento; correções; acompanhamentos; relatórios; atendimento aos pais; mediação em sala; etc...) para que sinta o quanto o trabalho do professor é INTENSO. 
Na época em que o Ministro foi aluno, as férias eram de 3 meses, havia menos alunos por turma, os professores eram respeitados, as famílias mais estruturadas e com mais tempo para os filhos. Hoje o contexto e a demanda são outros, o que justifica uma carga horária mais HUMANA. Sugiro que o Ministro pense em AÇÕES PÚBLICAS que favoreçam verdadeiramente as crianças (lazer, saúde, alimentação, trabalho e moradia digna para os pais, etc...) porque não se aprende e se torna cidadão apenas pela ação da ESCOLA E DO PROFESSOR. Será 
trabalhoso demais SR. MINISTRO? Sugiro, ainda, que o MINISTRO pense em como oferecer boas condições de trabalho e remuneração aos professores que estão a cada dia mais sobrecarregados e com péssima qualidade de vida. Ou a intenção é ACABAR com esta profissão? 
 
 Se você concorda com essa mensagem ,envie aos seus amigos.
 
 
 
 
ESSA  É PARA REPASSAR!!!PRECISAMOS ESPALHAR A INSATISFAÇÃO!!
 



"Mas esforçai-vos, e não desfaleçam as vossas mãos; porque a vossa obra tem uma recompensa." II Crônicas 15:7
 Carolina Ramos de Oliveira Silva
 
 
Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive..

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Curiosidades sobre os "Dia das Crianças"

No dia 12 de outubro é feriado e durante grande parte da minha infância pensei que ninguém ia trabalhar porque era dia das crianças. Na verdade o feriado é religioso, o dia de Nossa Senhora Aparecida, mas isso não muda o fato de muitas crianças esperarem ansiosas por seus presentes.

Por pior que isso possa parecer, o dia das crianças foi inventado por um político. Na década de 1920, o deputado federal Galdino do Valle Filho sugeriu a criação de uma data para homenagear as crianças, os outros deputados aprovaram a ideia e o decreto nº 4867 foi oficializado pelo presidente Arthur Bernardes no dia 5 de novembro de 1924.

Como leis e políticos nunca chamam muito a atenção da população fora do período eleitoral, a data foi esquecida nas décadas que se seguiram. Assim como outras datas comemorativas, o dia das crianças precisou de um empurrãozinho do mercado publicitário para decolar.

No meio da década de 1950, a fabrica de brinquedos Estrela lançou a "Semana do Bebê Robusto", uma campanha para aumentar as vendas de seus famosos bebezinhos rechonchudos de plástico.

O atual presidente da empresa explica que a campanha se "chamava Bebê Robusto porque o padrão de beleza era diferente naquela época. Toda a nossa linha de bebês era mais gordinha, o que era sinônimo de saúde e beleza".

Em 1965 a iniciativa da Estrela ganhou o apoio da Johnson & Johnson, iniciando a fase do "Bebê Johnson", que se tornaria um dos concursos de beleza infantil mais conhecidos do país.

O sucesso a cada ano da campanha da empresa de brinquedos fez com que outros comerciantes passassem a aproveitar a data inventada pelos políticos para alavancar as vendas e então o dia das crianças passou a ser visto como uma das datas mais importantes para a indústria de brinquedos. O presidente da Estrela afirma que são vendidos mais produtos em outubro do que no natal.
 Muitos países como Portugal, Angola, Bulgária e Camboja comemoram o dia das crianças no 1º de junho. A escolha desta data foi feita a partir de um pedido da Federação Democrática Internacional das Mulheres às Nações Unidas para que se criasse um dia dedicado às crianças de todo o mundo e esta comemoração foi celebrada pela primeira vez no dia 1 de junho de 1950.

O pedido foi motivado porque após a Segunda Guerra Mundial muitos países da Europa encontravam-se em crise e os pais precisavam colocar os filhos para trabalhar.

A ONU decretou que o Dia Universal das Crianças é comemorado em 20 de novembro, data em que foi aprovada a Declaração dos Direitos da Criança, mas isso não fez com que cada país mudasse sua data para o dia das crianças.

Aqui no Brasil a comemoração é dupla, pois sendo uma data religiosa ou não todas as crianças têm um dia livre para se dedicarem às brincadeiras e brinquedos. E você? Vai manter a sua criança interior viva nesta data?

Fontes: G1, Wikipédia, Cybertech.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Não existe maior barreira que a da comunicação.

Você consegue imaginar-se criança, querendo dizer para sua mãe que sente alguma dor, sem que ela te entenda? Ou mesmo, você sentir medo do "bicho-papão" e ela achar que você está com dor de barriga e te dar aquelas gotinhas no copo e dizer: - “Você vai sarar...", mas o que você realmente está pedindo é a sua companhia; ou ainda você querer dizer o quanto a ama e que ela é importante para você e isto parecer impossível. A vida do surdo é cheia de momentos como estes, desde criança e como adultos também.
Começando com o termo "deficiente auditivo", a sociedade trata o surdo como se fosse um incapaz. Estamos preparados para muitos tipos de portadores de necessidades especiais, mas para os surdos não há condições mínimas de atendimento. Em repartições públicas, hospitais, lojas e nem mesmo em locais adaptados e que lidam com pessoas especiais raramente há alguém preparado para atendê-los.
O que você sabe sobre surdez? Aquele alfabeto brasileiro de sinais que você já deve ter visto é quase nada. Você pensa que a comunicação do surdo é daquela forma?
Mesmo os profissionais da área precisam saber mais. Eles sabem sobre ouvido, mas será que sabem sobre o surdo?
Pais e familiares precisam saber o que fazer, afinal de contas um filho surdo não nasce com manual de instruções.
O surdo precisa conquistar sua total cidadania. O primeiro passo para que isso aconteça é a informação. O reconhecimento de uma língua própria, a LIBRAS já foi uma vitória. Você tem idéia do que é LIBRAS? Que tal pesquisar um pouco e conhecer mais sobre essa língua? Você vai ficar encantado(a).

Fonte: CURSO BÁSICO DA LIBRAS (LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS)
Elaborado por Jonas Pacheco, Eduardo Estruc e Ricardo Estruc.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Mural para o Dia das Crianças

Esses foram os murais que fizemos em comemoração ao "Dia das Crianças"!!!


Jogo da Memória da Turma da Mônica.

Para trabalhar o nome das personagens da Turma da Mônica na minha sequência de tirinhas confeccionei esse joguinho da memória bem simples de fazer. 
Imprima as figuras e seus respectivos nomes, cole em papel cartão para ficar mais firme e passe contact para conservar. 
Coloquei os nomes nas duas peças para facilitar que façam o reconhecimento.


Turma da Mônica e as Formas

Ensinando as formas de um jeito divertido.









Turma da Mônica e os Números.

Livrinho da Turma da Mônica que apresenta os números de uma forma lúdica e divertida.










quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Turma da Mônica - Cores

Uma ideia divertida e descontraída para trabalhar as cores na Educação Infantil.









quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Livros Grátis do Banco Itaú

A Coleção Itaú de Livros Infantis foi criada pela Fundação Itaú Social para ajudar a despertar desde cedo o prazer pela leitura. Ela foi feita para você que também acredita que a educação é o melhor caminho para a transformação do Brasil.
E o Itaú participa dessa mudança com você. Vale a pena participar!


Conheça os livros:
* Adivinha quanto eu te amo
De Sam McBratney, ilustrações de Anita Jeram
* Chapeuzinho Amarelo
De Chico Buarque, ilustrações de Ziraldo
* A Festa no Céu (Um Conto do Nosso Folclore)
Ilustrações e tradução de Angela Lago


Clique no link abaixo:
http://www.itau.com.br/itaucrianca/

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Deficiência Intelectual

O que é a deficiência intelectual?
Segundo conceito da Associação Americana de Deficiência mental, trata-se de um funcionamento intelectual inferior à média (QI), associado a limitações adaptativas em pelo menos duas áreas de habilidades (comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho), com início antes dos 18 anos.
Em 1995 o simpósio INTELLECTUAL DISABILITY: PROGRAMS, POLICIES, AND PLANNING FOR THE FUTURE da Organização das Nações Unidas – ONU, altera o termo deficiência mental por deficiência intelectual, no sentido de diferenciar mais claramente a deficiência mental da doença mental (quadros psiquiátricos não necessariamente associados a déficit intelectual). Em 2004, em evento realizado pela Organização Mundial de Saúde e Organização Pan-Americana da Saúde o termo deficiência é consagrado com o documento "DECLARAÇÃO DE MONTREAL SOBRE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL”.

Causas
As causas da deficiência intelectual são inúmeras e complexas, envolvendo fatores pré, peri e pós natais. O diagnóstico da causa é muito difícil, englobando fatores genéticos e ambientais, como quadros genéticos, infecções e drogas na gravidez, dificuldades no parto, prematuridade, meningites, traumas cranianos, etc.
Em países desenvolvidos, em 42% dos casos não se encontram "pistas" da origem da deficiência; 29% é claramente genética, 19% provavelmente genética e 10% é ambiental.
Existem medidas que podem ajudar a prevenir a deficiência, embora ela possa ocorrer em qualquer família, independente de idade, sexo, classe social, etc.

Prevenção da deficiência intelectual
• Aconselhamento genético para famílias com casos de deficiência existentes, casamentos entre parentes, idade materna avançada (nestes casos temos uma maior chance de ocorrência ou recorrência de casos).
• Acompanhamento pré-natal adequado diagnostica infecções ou problemas maternos que podem ser tratados antes que ocorram danos ao feto. Além disso, uma gestação com alimentação e práticas de vida saudáveis também favorecem o desenvolvimento adequado do feto. O Teste do Pezinho, obrigatório em território nacional, é a maneira mais efetiva de prevenção da deficiência intelectual em casos de fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito (O Teste do Pezinho não faz diagnóstico de síndrome de Down).
• Do ponto de vista pós-natal, a aplicação de vacinas, alimentação adequada, ambiente familiar saudável e estimulador, cuidados relacionados aos acidentes na infância também são poderosas armas.
A pessoa com deficiência intelectual tem, como qualquer outra, dificuldades e potencialidades. Seu tratamento consiste em reforçar e favorecer o desenvolvimento destas potencialidades e proporcionar o apoio necessário às suas dificuldades.
A inclusão social é um instrumento extremamente importante na determinação da qualidade de vida desta pessoa, pois lhe permite o acesso a todos os recursos da comunidade, que favorecerão o seu desenvolvimento global.

Autismo.

Autismo - O que é?
Segundo a Classificação Internacional das Doenças (CID-10) “o autismo infantil é descrito como um transtorno global do desenvolvimento caracterizado por um desenvolvimento anormal ou alterado, manifestado antes da idade de 3 anos; apresentando uma perturbação característica do funcionamento em cada um dos seguintes domínios: interações sociais, comunicação, comportamento focalizado e repetitivo. Além disso, o transtorno se acompanha de outras manifestações inespecíficas, por exemplo: fobias, perturbações do sono ou alimentação, crises de birra ou agressividade”.

Quais são as principais características?
Principais características: dificuldade de comunicação: atraso ou ausência da linguagem falada, acentuado prejuízo na capacidade de iniciar ou manter uma conversa, uso repetitivo da linguagem, ecolalia (repetem o que lhes foi dito) dificuldade na interação social: prejuízo no contato visual direto, dificuldade em relacionar-se com os outros, incapacidade de compartilhar sentimentos, gostos e emoções
Dificuldade no uso da imaginação: rigidez do pensamento, linguagem e comportamento, compreensão literal da linguagem, Falta de aceitação das mudanças ou sair da rotina, forma de brincar desprovida de criatividade e exploração peculiar de objetos e brinquedos, maneirismos motores (torcer as mãos, balançar o tronco ou os braços...).

Qual o método usado pela escola ABADS para educá-los?
Aqui na ABADS aplicamos uma avaliação chamada PEP-R que nos orienta na criação do programa individual para cada aluno. Utilizamos o método Teacch, ABA e o PEC´s são ferramentas que   ajudam na comunicação, organização dos materiais e no comportamento do aluno.Para o sucesso escolar é importante que estes alunos encontrem um ambiente estruturado, isso facilita o entendimento e diminui o stress.

Um amiguinho diferente.

Maurício de Souza tem incluído personagens "especiais" em suas historinhas, aqui segue uma para que possam imprimir e ler com seus alunos.








quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Blog ser diferente é normal

Galera, recentemente passeando pela internet encontrei um blog maravilhoso chamado "Ser diferente é normal" onde podemos baixar documentários e filmes maravilhosos sobre Educação Especial. Se quiserem conhecer acessem através do banner que coloquei aqui no nosso bloguinho, vale muito a pena.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Murais e Festa da Primavera.



Murais Semana da Pátria.

Educação Inclusiva.

Iniciei nesse mês um curso à distancia pela Universidade Federal de Uberlandia (UFU). Confesso que não acreditava muito nesses cursos à distancia, mas tenho aprendido bastante. Tenho lido muito para produzir meus trabalhos e as discussões que são feitas nos fóruns são muito importantes para nosso aprendizado. Meu olhar sobre esse tipo de educação está mudando a cada dia.
Sou encantada pela Educação Especial mas percebo a cada dia que as crianças só estão sendo aceitas na escola por se tratar de lei, mas em alguns casos ficam excluídas na própria escola.
Os professores não estão sendo preparados para lidar com as diferentes especialidades. Aqueles mais interessados procuram formação por conta própria. Mas ainda tem a questão do tempo disponível pois a maioria tem jornada dupla, às vezes até tripla.
Precisamos garantir que essas crianças estejam realmente incluídas e não apenas frequentando a sala de aula regular. Esse direito precisa ser garantido.
Inclusão se refere à totalidade e incondicionalidade, onde toda e qualquer criança deve ser inserida no sistema escolar comum. Mas o que vemos hoje é apenas integração, uma inserção parcial e condicionada. As escolas não se adéquam a essas crianças, elas é que tem de se adequar às escolas.
Muitas mudanças ocorreram, mas temos ainda um longo caminho a percorrer em busca de uma inclusão verdadeira e eficaz, pois sabemos que esses alunos conquistaram o direito de frequentarem à escola regular, porém como estão sendo tratados por ela? Esse é o maior problema que observo. Colocar as crianças na escola hoje é de certa forma fácil, o difícil é ter garantida a inclusão verdadeira, a aceitação pura por parte do corpo escolar, o aprendizado eficaz desse aluno com todas as suas potencialidades. Não culpo aqui apenas a escola e o professor, mas também os órgãos públicos que não capacitam esse grupo para cumprirem essa função com propriedade.
Não devemos querer tornar essas crianças normais, mas sim garantir que tenham o direito de serem diferentes e terem suas necessidades reconhecidas e atendidas. Devemos possibilitar que tenham condições de desenvolverem-se como estudantes, pessoas e cidadão.
A nós professores cabe a busca constante por aprendizado, devemos, uma vez que nem sempre nos é oferecido, buscar esse conhecimento por nós mesmos, pois acredito que é sim possível oferecer uma educação de qualidade que atenda a todos os alunos, sendo esses normais ou não, pois todos de uma forma ou de outra são sempre especiais.

Keyla Veríssimo.

domingo, 4 de setembro de 2011

Projeto "Formigas Trabalhadoras"

PROJETO DIDÁTICO – EDUCAÇÃO INFANTIL

Escola: EMEI...
Professora: Keyla dos Reis Duarte Veríssimo      Nível Pré II
Período: Tarde
Área(s) de Conhecimento: Natureza e Sociedade
Tema do Projeto: Formigas trabalhadoras
Data da Elaboração: 25/072011               
Período de duração: 08/08/2011 a 11/11/2011

Justificativa: O tema do projeto desperta o interesse natural das crianças desta faixa etária, pois, as formigas tem uma importante presença em seu mundo cotidiano (desenhos animados, histórias, jogos e filmes infantis) e, além disso, possuem um importante caráter de identificação de suas vivências pessoais e sociais.                                                                                  
  
Objetivo Social / Produto Final: Utilizar as informações e os conhecimentos adquiridos a respeito das formigas bem como as atividades desenvolvidas para exposição em Mostra Pedagógica.
  
Bibliografia:
ü       Ciência Hoje, Formigas: muito trabalho e muitas curiosidades, FNDE, Jan/Fev-2005.
ü       Ciência Hoje, Formigas-cortadeiras: trabalho pesado e organizado FNDE, Nov/2010.
ü       Insetos – Como observar e entender o fascinante mundo dos insetos, Ver de perto natureza.
ü       Ciência divertida e outros bichinhos, Rosie Harlow & Gareth Morgan, Melhoramentos.
ü       Descubra as formigas, Alejandro Algarra e Daniel Howarth, Ciranda Cu.ltural
ü       Eu amo insetos, curiosidades incríveis, Steve Parker, Ciranda Cultural.
ü       Reciclando com arte, bichinhos de jardim, Ivete Radda, Editora escolar.
ü       Sites diversos.
ü       Documentários sobre as formigas e outros insetos.
ü       DVDs.


CONTEÚDOS
HABILIDADES
ü       Manutenção e preservação dos espaços coletivos e do meio ambiente;
ü       Participar de situações de cuidado do ambiente por onde circulam;
ü       Conhecimento sobre pequenos animais e vegetais por meio de sua criação e cultivo;
ü       Conhecer alguns tipos de formigas, seus hábitos, necessidade vitais;
ü       Estabelecimento de algumas relações entre diferentes espécies de seres vivos, suas características e suas necessidades vitais;
ü       Identificar um inseto;
ü       Conhecimento das mudanças ocorridas no ambiente, decorrentes da ação do homem e da natureza;
ü       Conhecer as mudanças que ocorrem no ambiente decorrente da ação do homem que afetam diretamente esta espécie;
ü       Conhecimento de algumas espécies da fauna e flora brasileira e mundial.
ü       Conhecer alguns animais pertencentes à fauna brasileira.


ATIVIDADES EM SEQUÊNCIA
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Atividade Desencadeadora: Observando as formigas.
OD. A professora levará os alunos ao jardim da escola e pedirá que observem se encontram algum bichinho. Chamará a atenção deles para as formigas que estiverem presentes por lá. Conversar com os alunos sobre elas para sondar o que conhecem. Registrará no blocão o que sabemos sobre as formigas e o que queremos aprender. Questioná-los sobre o que podemos fazer para aprender mais sobre as formigas.
1- Pesquisa extraclasse.
OD. A professora enviará para casa uma pesquisa sobre as formigas, solicitando que sejam enviadas para sala informações diversas e figuras de formigas.
2- Socialização da pesquisa.
OD. Em roda as crianças apresentarão o que trouxeram e juntas com auxílio da professora irão montar um cartaz coletivo com essas informações.
3- DVD A cigarra e a formiga.
OD. A professora passará o filme “A cigarra e a formiga” e depois levantará questionamentos com as crianças sobre a organização e o trabalho no formigueiro. Fará leitura de textos informativos dobre organização e trabalho no formigueiro.
4- Cartaz informativo.
OD. A professora será escriba do cartaz informativo sobre como é o trabalho das formigas no formigueiro a partir das informações obtidas no texto lido. Mostrará por imagem a hierarquia do formigueiro.
5- Vídeo: O Mundo Secreto das formigas.
OD. A professora colocará um vídeo contendo informações diversas sobre as formigas. Após assistirem fará uma roda de conversa para discutir o que aprenderam. A professora irá registrar as falas das crianças para depois montar um cartaz com as novas descobertas.
6- Alimentação das formigas.
OD. Conversa dirigida sobre o que as formigas comem. Levantar questionamentos. Ler texto informativo, relembrar informações do vídeo. Montar cartaz.
7- DVD: Smilinguido: A invasão.
OD. A professora passará o filme para que assistam e depois reflitam sobre o que aconteceu, porque o formigueiro foi inundado? Conversar sobre a importância do trabalho coletivo realizado pelas formigas e seu exemplo para nós.
8- O ninho e o Ciclo de vida da formiga.
OD. A professora apresentará através de imagens como é o ciclo de vida das formigas e o seu ninho.
9- Anatomia da formiga.
OD. A professora apresentará através de imagem como funciona a anatomia externa e interna da formiga.
10- DVD: Lucas – Um intruso no formigueiro.
OD. A professora trará o filme para que assistam e depois reflitam sobre o mesmo. Após irão representar desenhando a parte que mais gostaram.
11- Conhecendo a formiga Saúva.
OD. A professora passará um vídeo informativo da Saúva e depois farão um cartaz informativo com as características dessa formiga.
12- Conhecendo a formiga Lava pés.
OD. A professora trará uma imagem dessa formiga e informações sobre a mesma pra elaborarem um cartaz informativo.
13-Conhecendo a formiga Louca.
OD. A professora trará uma imagem dessa formiga e informações sobre a mesma pra elaborarem um cartaz informativo.
14- Conhecendo a formiga Cabeçuda.
OD. A professora trará uma imagem dessa formiga e informações sobre a mesma pra elaborarem um cartaz informativo.
15- Construindo um formigueiro.
OD. A professora apresentará para os alunos as instruções e materiais que usarão para confeccionar um formigueiro. Falará sobre o que representa cada parte, para que serve. (Antes solicitará a estagiária Luciene que consiga um formigueiro em seu sítio para colocar na sala no local que será feito pelos alunos). Explicará que depois que observarem irá devolver as formigas ao seu ambiente natural. A professora colocará as formigas no ambiente preparado com os alunos.
16/18/20- Observando o formigueiro.

18- DVD: O Brasil é o bicho: Saiba mais sobre as formigas.
OD. A professora orientará os alunos a observarem o formigueiro, verificar o que mudou, como está à organização, etc. Após a observação irão desenhar o que observaram.
OD da aula 18- As crianças assistirão ao vídeo informativo e poderão observar que conforme o homem destrói o ambiente ocorre um desequilíbrio natural e por esse motivo às vezes algumas formigas podem invadir nossas casas e causar prejuízos às plantações.
17- Curiosidades sobre as formigas e sua importância.
OD. A professora lerá alguns textos informativos sobre a importância das formigas para o meio ambiente e trará algumas curiosidades sobre as formigas. Montar cartaz informativo.
19- Formigas perigosas.
OD. A professora apresentará imagens de algumas formigas que são nocivas às pessoas e que podem até mesmo levar a morte por sua picada venenosa. Montar cartaz informativo.
21- DVD: O mundo secreto dos Jardins.
OD. A professora colocará um vídeo informativo sobre vários bichinhos de jardim para que as crianças observem que além das formigas outros bichinhos fazem parte de nosso jardim. Explicar o que é um inseto. Mostrar bichinhos de plástico para observarem diferenças e semelhanças.
22- Controle e prevenção de formigas domésticas / DVD Chico Bento: O causo das formigas.
OD. Assistir ao vídeo do Chico Bento e depois montar um cartaz informativo sobre como obter medidas preventivas para o controle de formigas domésticas.
23- Registro do que os alunos aprenderam, com o projeto.
OD. A professora colocará os alunos em roda e conversará sobre o que estudaram no projeto deixando que relatem suas descobertas. Tudo será registrado em sulfite para que possam comparar com que já sabiam anteriormente com o que aprenderam.
24- Organização dos materiais para a Mostra Pedagógica.
OD. A professora junto com os alunos irá preparar o que será exposto na Mostra Pedagógica.