sábado, 21 de maio de 2011

Ser professor: uma escolha de poucos

Pesquisa com estudantes do Ensino Médio comprova a baixa atratividade da docência.

Rodrigo Ratier (rodrigo.ratier@abril.com.br) e Fernanda Salla



Nos últimos anos, tornou-se comum a noção de que cada vez menos jovens querem ser professores. Faltava dimensionar com mais clareza a extensão do problema. Um estudo encomendado pela Fundação Victor Civita (FVC) à Fundação Carlos Chagas (FCC) traz dados concretos e preocupantes: apenas 2% dos estudantes do Ensino Médio têm como primeira opção no vestibular graduações diretamente relacionadas à atuação em sala de aula - Pedagogia ou alguma licenciatura (leia o gráfico abaixo).

Uma profissão desvalorizada
Só 2% dos entrevistados pretendem cursar Pedagogia ou alguma Licenciatura, carreiras pouco cobiçadas por alunos das redes pública e particular

Ilustração: Mario Kanno
Fonte: Pesquisa Atratividade da Carreira Docente no Brasil (FVC/FCC)

A pesquisa, que ouviu 1.501 alunos de 3º ano em 18 escolas públicas e privadas de oito cidades, tem patrocínio da Abril Educação, do Instituto Unibanco e do Itaú BBA e contou ainda com grupos de discussão para entender as razões da baixa atratividade da carreira docente. Apesar de reconhecerem a importância do professor, os jovens pesquisados afirmam que a profissão é desvalorizada socialmente, mal remunerada e com rotina desgastante (leia as frases em destaque).

"Se por acaso você comenta com alguém que vai ser professor, muitas vezes a pessoa diz algo do tipo: 'Que pena, meus pêsames!'"
Thaís*, aluna de escola particular em Manaus, AM

"Se eu quisesse ser professor, minha família não ia aceitar, pois investiu em mim. É uma profissão que não dá futuro."
André*, aluno de escola particular em Campo Grande, MS

* Os nomes dos alunos entrevistados foram alterados para preservar a confidencialidade da pesquisa


O Brasil já experimenta as consequências do baixo interesse pela docência. Segundo estimativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apenas no Ensino Médio e nas séries finais do Ensino Fundamental o déficit de professores com formação adequada à área que lecionam chega a 710 mil (leia o gráfico ao lado). E não se trata de falta de vagas. "A queda de procura tem sido imensa. Entre 2001 e 2006, houve o crescimento de 65% no número de cursos de licenciatura. As matrículas, porém, se expandiram apenas 39%", afirma Bernardete Gatti, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas e supervisora do estudo. De acordo com dados do Censo da Educação Superior de 2009, o índice de vagas ociosas chega a 55% do total oferecido em cursos de Pedagogia e de formação de professores.


Faltam bons candidatos
A baixa procura contrasta com a falta de docentes com formação adequada 

Ilustração: Mario Kanno
Fontes: Inep e Censo da Educação Superior (2004 e 2008)

Um terço dos jovens pensou em ser professor, mas desistiu
Ilustração: Mario Kanno
Ilustrações: Mario Kanno
O estudo indica ainda que a docência não é abandonada logo de cara no processo de escolha profissional. No total, 32% dos estudantes entrevistados cogitaram ser professores em algum momento da decisão. Mas, afastados por fatores como a baixa remuneração (citado nas respostas por 40% dos que consideraram a carreira), a desvalorização social da profissão e o desinteresse e o desrespeito dos alunos (ambos mencionados por 17%), acabaram priorizando outras graduações. O resultado é que, enquanto Medicina e Engenharia lideram as listas de cursos mais procurados, os relativos à Educação aparecem bem abaixo (leia os gráficos na página ao lado).

Um recorte pelo tipo de instituição dá mais nitidez a outra face da questão: o tipo de aluno atraído para a docência. Nas escolas públicas, a Pedagogia aparece no 16º lugar das preferências. Nas particulares, apenas no 36º. A diferença também é grande quando se consideram alguns cursos de disciplinas da Escola Básica. Educação Física, por exemplo, surge em 5º nas públicas e 17º nas particulares. "Essas informações evidenciam que a profissão tende a ser procurada por jovens da rede pública de ensino, que em geral pertencem a nichos sociais menos favorecidos", afirma Bernardete. De fato, entre os entrevistados que optaram pela docência, 87% são da escola pública. E a grande maioria (77%), mulheres.

O perfil é bastante semelhante ao dos atuais estudantes de Pedagogia. De acordo com o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de Pedagogia, 80% dos alunos cursaram o Ensino Médio em escola pública e 92% são mulheres. Além disso, metade vem de famílias cujos pais têm no máximo a 4ª série, 75% trabalham durante a faculdade e 45% declararam conhecimento praticamente nulo de inglês. E o mais alarmante: segundo estudo da consultora Paula Louzano, 30% dos futuros professores são recrutados entre os alunos com piores notas no Ensino Médio. O panorama desanimador é resumido por Cláudia*, aluna de escola pública em Feira de Santana, a 119 quilômetros de Salvador: "Hoje em dia, quase ninguém sonha em ser professor. Nossos pais não querem que sejamos professores, mas querem que existam bons professores. Assim, fica difícil".


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Líder imaturo ou incompetente? By Roseli Brito

Se o seu líder, aqui leia-se Coordenador, Diretor, Gestor, Supervisor, etc., for uma pessoa equilibrada, justa, competente, controlada, educada e aberto a ouvir opiniões, não teme em realizar inovações, está sempre atento a novas ferramentas e estratégias para melhorar a qualidade do trabalho dos Professores e o rendimento dos alunos, então você não precisa continuar lendo este artigo. Parabéns você tem o Líder dos sonhos de qualquer empresa.
Agora, se você estiver pensando “ah que bom seria se o meu líder fosse assim”, então este artigo é para você.
Se o seu líder não é do tipo descrito acima, então provavelmente ele se encaixará em um dos dois tipos restantes: incompetente ou imaturo.
O líder é incompetente quando não tem o preparo técnico para desempenhar suas funções adequadamente. É o tipo da pessoa que acha que o que já sabe já está bom, não se preocupa em atualizar-se ou participar de treinamentos para a sua educação continuada. Não é adepto de mudanças e inovações. Sempre coloca defeito no trabalho dos outros e nunca está aberto a novas idéias e muito menos a ouvir opiniões que possam melhorar o trabalho.
Faço um alerta que incompetência é diferente de ignorância. Podemos ignorar vários assuntos de várias áreas, até porque não é possível conhecer tudo, assim sendo podemos dizer que uma pessoa pode ignorar o que seja física quântica, porém se esta pessoa receber as informações pertinentes a esta área, bem como realizar cursos e estudos com certeza ela estará apta a responder em um determinado nível de aprofundamento, o que seja a física quântica.
A pessoa incompetente sabe determinado assunto, porém não se esforça para atingir a excelência no que faz assim o seu desempenho é sempre medíocre.
Já o líder imaturo não apresenta as competências e/ou habilidades no relacionamento interpessoal, sendo assim não sabe gerir as pessoas, pois não as vê como tal, e sim como meros instrumentos que devem apenas cumprir ordens e realizar tarefas. Geralmente é o tipo de líder que ou é autoritário com a equipe ou então é negligente, beirando a indiferença com todos.
Este tipo de líder não sabe conversar e nem mediar conflitos que ocorrem no ambiente de trabalho, pois está sempre alheio e indiferente às necessidades das pessoas que lidera.
Uma pessoa que age desta forma só traz malefícios para as pessoas que lidera, bem como para a instituição que trabalha, pois ninguém segue quem não admira, ninguém procura dar o seu melhor quando não recebe reconhecimento. Todos perdem! Mas pior mesmo é quando o líder além de imaturo TAMBÉM é incompetente.
Por que então as instituições ainda mantém esse tipo de “pseudo-líder”? Digo a você que este tipo de “líder” está com os dias contados, pois a Escola está descobrindo o que quaisquer outras Organizações que prezam qualidade e competência já sabem: Funcionário incompetente compromete os resultados, pois oferece serviços de má qualidade. O setor privado já está consciente disso e o setor público está começando a incorporar uma nova visão de gestão.
Diz o ditado popular: “quem tem competência se estabelece, quem não tem fenece”, sendo assim os “pseudo-líderes” serão destituídos do cargo e terão que dar passagem para um novo tipo de Líder, que terá como uma das características do seu perfil a proatividade e a competência
Se no seu local de trabalho você convive com um “pseudo-líder” avalie o seguinte: se a pessoa mostra-se disposta a aprender então é possível que haja mudanças a médio prazo, porém se é uma pessoa intransigente, está mais interessada no cargo que nas responsabilidades então é muito improvável que esta pessoa não vá mudar e sendo assim é melhor que você mude de local de trabalho.
Lembre-se de uma coisa: ninguém obriga o outro a crescer ou aprimorar-se, isso é algo intrínseco de cada um conforme sua visão de mundo, de pessoa, de projeto de vida, de competência e excelência. Pessoas medíocres criam instituições medíocres e instituições medíocres morrem.

Fonte: http://www.sosprofessor.com.br/blog/?p=376

terça-feira, 10 de maio de 2011

Respeitar as diferenças é amar as pessoas como elas são!

  

Por Karla Precioso 

Conta a lenda que vários bichos decidiram fundar uma escola. Para isso reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas.
O pássaro insistiu para que houvesse aulas de voo.
O esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental.
E o coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída.
E assim foi feito. Incluíram tudo, mas… cometeram um grande erro.
Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos.
O coelho foi magnífico na corrida. Ninguém corria como ele. Mas queriam ensiná-lo a voar. Colocaram-no numa árvore e disseram:
 “Voa, Coelho”. Ele saltou lá de cima e pluft… coitadinho! Quebrou as pernas. Ele não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.
O pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma toupeira. Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos.
SABE DE UMA COISA?
Todos nós somos diferentes uns dos outros e cada um tem uma ou mais qualidades próprias dadas por Deus. Não podemos exigir ou forçar para que as outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas qualidades. Se assim agirmos, acabaremos fazendo com que elas sofram e no final elas poderão não ser o que queríamos que fossem… E, pior, elas poderão não mais fazer o que faziam bem feito.
RESPEITAR AS DIFERENÇAS É AMAR AS PESSOAS COMO ELAS SÃO!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Os surdos enquanto minoria linguística


Não se tem registro de quando os homens começaram a desenvolver comunicações que pudessem ser consideradas línguas. Hoje a raça humana está dividida nos espaços geográficos delimitados politicamente e cada nação tem sua língua ou línguas oficiais como por exemplo, o Canadá que possui a língua inglesa e a francesa. Os países que possuem somente uma língua oficial são politicamente monolíngues, os que possuem duas são biligues e os que possuem mais de duas, multilíngues. Mas em todos os países, existem minorias linguísticas que por motivo de etnia e/ou emigração mantém suas línguas de origem, embora as línguas oficiais dos países onde estas minorias coabitam ou politicamente fazem parte sejam outras. Este é o caso das tribos indígenas no Brasil e nos Estados Unidos e dos imigrantes que se organizam e continuam utilizando suas línguas de origem, como nos Estados Unidos e na França. Os indivíduos destas minorias geralmente são discriminados e precisam se tornar bilíngues para poderem participar das duas comunidades. Pode-se falar do bilinguismo social e individual, o primeiro é quando uma comunidade por algum motivo precisa utilizar duas línguas, o segundo é a opção de um indivíduo para aprender outra língua além da sua materna. Geralmente os membros das minorias linguísticas se tornam indivíduos bilíngues por estarem inseridos em comunidades linguísticas que utilizam línguas distintas. Em todos os países os Surdos são minorias linguísticas como outras, mas não devido a imigração ou à etnia, já que a maioria nasce de famílias que falam a língua oficial da comunidade maior, a qual também pertencem por etnia; eles são minoria linguística por se organizarem por associações onde o fator principal de integração é a utilização de uma língua gestual-visual por todos os associados. Sua integração está no fato de terem um espaço onde não há repressão de sua condição de Surdo, podendo se expressar da maneira que mais lhes satisfazem para manterem entre si uma situação prazerosa no ato da comunicação. Quando imigrantes vão para outros países formando guetos a língua que levam geralmente é a língua ofical da sua cultura, sendo respeitada enquanto língua no país onde imigram, mas as línguas dos Surdos por serem de outra modalidade - gestual-visual - e por serem utilizadas por pessoas consideradas "deficientes" por não poderem na maioria das vezes expressarem-se como ouvintes eram desprestigiadas e até bem pouco tempo proibidas de serem usadas nas escolas e em casa de criança surda com pais ouvintes. Este desrespeito fruto de um desconhecimento gerou um preconceito e pensava-se que este tipo de comunicação dos surdos não poderia ser língua e se os surdos ficassem se comunicando por "mímica" eles não aprenderiam a língua oficial de seu país. Mas as pesquisas que foram desenvolvidas nos Estados Unidos e na Europa mostraram o contrário. Se uma pessoa surda puder aprender a língua de sinais da sua comunidade surda à qual será inserida, ela terá mais facilidade em aprender a língua oral-auditiva da comunidade ouvinte a qual também pertencerá porque nesse aprendizado que não pode ouvir os sons que emite, ela já trará internalizado o funcionamento e as estruturas linguísticas de uma língua de sinais a qual pôde receber em seu processo de aprendizagem um feed-back que serviu de reforço para adquirir uma língua por um processo natural e espontâneo. Isso ocorre porque todas as línguas se edificam a partir de universais linguísticos, variando apenas em termos de sua modalidade (oral-auditiva ou gestual-visual) e suas gramáticas particulares, transformando-se a cada geração a partir da cultura da comunidade linguística que a utiliza. Daí é preconceito e ingenuidade dizer hoje que uma língua é superior a qualquer outra já que ela enquanto sistemas linguísticos independem dos fatores econômicos ou tecnológicos, não podendo ser classificadas em desenvolvidas, subdesenvolvidas ou ainda primitivas. As línguas se transformam a partir das comunidades linguísticas que a utilizam. Uma criança surda precisará se integrar a Comunidade Surda de sua cidade para poder ficar com um bom desempenho na língua de sinais desta comunidade. Como os surdos estão em duas comunidades precisam manter esse bilinguismo social e uma língua ajuda na compreensão da outra.
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SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES – EDUCAÇÃO INFANTIL


Professora: Keyla dos Reis Duarte Veríssimo      Nível: Pré II
Período: Tarde
Data da Elaboração: 01/05//2011                  Período de duração: 09/05/2011 a 22/06/2011



Área(s) de Conhecimento: Artes
Tema da Sequência: Os animais de Aldemir Martins

CONTEÚDOS
HABILIDADES
ü       Exploração e aprofundamento das possibilidades oferecidas pelos diversos materiais, instrumentos e suportes necessários para o fazer artístico;
ü       Desenvolver uma prática reflexiva que articula ação, percepção, sensibilidade e a imaginação;
ü       Apreciação da própria produção e das dos outros, por meio da observação e leitura;
ü       Explorar e manusear diferentes materiais, suportes e instrumentos, oportunizando o desenvolvimento das capacidades artísticas e criativas.
ü       Exploração e utilização de alguns procedimentos necessários para desenhar, pintar, colar, modelar e construir, identificando seu uso nas produções;
ü       Conhecer e apreciar diferentes modalidades de linguagem visual;
ü       Interesse e respeito pelas próprias produções, das outras crianças e da produção de arte em geral;
ü       Desenvolver a autonomia para escolher o material e o suporte para a realização de suas produções;
ü       Criação de desenhos, pinturas, modelagem, colagens e construções a partir de seu próprio repertório.
ü       Organizar e cuidar dos materiais no espaço físico da sala de aula, do próprio corpo e dos colegas.


ATIVIDADES EM SEQUÊNCIA
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Atividade Desencadeadora: Conversa sobre o artista Aldemir Martins. Apreciação de algumas obras do artista.
OD. A professora irá conversar em roda com os alunos sobre Aldemir Martins, irá falar um pouco sobre sua vida e mostrar algumas de suas obras, inclusive as que serão trabalhadas em sala, pedindo que os alunos falem um pouco sobre cada uma delas após observá-las.
1- Apreciação de uma das obras Os gatos:
ü       Histórico da obra;
ü       Leitura de imagem (descrição das cores utilizadas)
OD. A professora irá sentar em roda com os alunos e falar um pouco sobre a obra “gato” do artista. Depois irá pedir que os alunos descrevam o que veem na imagem e quais as cores que foram utilizadas, em seguida fará o registro das informações na lousa.
2- Pesquisa extraclasse: recorte de figuras de gatos.
OD. A professora enviará um bilhete explicando aos pais que os alunos deverão pesquisar imagens de gatos e trazerem pra escola.
3- Socialização e apreciação da pesquisa.
OD. A professora reunirá os alunos em roda para apreciação e socialização da pesquisa, buscando levantar com os alunos as características físicas deste animal. Fazer um painel com as figuras dos gatos que eles trouxeram e suas características.
4- Desenho a partir da observação da obra “gato” com lápis preto, giz de cera, lápis de cor e papel canson.
OD. Os alunos farão o desenho, a partir da observação da obra “gato” utilizando diversos materiais como giz de cera, lápis de cor, e lápis preto, tendo como suporte o papel canson. Em seguida farão a socialização e apreciação dos trabalhos produzidos.
5- Desenho com interferência.
OD. O professor irá apresentar outra obra “gatos” para apreciação da turma. Após irá distribuir um pedaço de papel cartão branco para cada criança e colocará nas mesas tintas nas cores azul, verde e vermelho para que façam o fundo da obra. Depois irá entregar um molde do gato para que terminem de desenhá-lo e colem sobre o fundo finalizando a obra.
6- Apreciação da obra “galo”.
ü       Histórico da obra;
ü       Leitura da imagem (descrição das cores).
OD. A professora irá sentar em roda com os alunos e irá apresentar um breve histórico da obra “galo”, depois irá pedir que os alunos descrevam o que vêem na imagem e quais as cores foram utilizadas. Comparar a obra com o galo que foi observado no sítio da Luluzinha que visitamos.
7- Releitura a partir da observação da obra “galo”, utilizando papéis coloridos.
OD. Os alunos irão realizar a releitura da obra utilizando pedaços de papéis coloridos. Em seguida irão socializar e apreciar os trabalhos produzidos.
8- Modelagem coletiva de um galo.
OD. A professora irá distribuir massinha nas mesas para que as crianças possam modelar um galo.
9- Apreciação da obra e cópia utilizando suas capacidades adquiridas.
OD. A professora irá disponibilizar nas mesas diferentes suportes e matérias para que as crianças possam escolher livremente o que querem utilizar para a cópia da obra “galo”.
10- Exposição.
OD. A professora irá organizar junto com as crianças uma pequena exposição no pátio da escola das obras que elas confeccionaram. Conversar sobre a importância do cuidado e apreço pelas obras uns dos outros.

 Área(s) de Conhecimento: Música
Tema da Sequência: Músicas daqui, Ritmos do mundo

CONTEÚDOS
HABILIDADES
·         Jogos e brincadeiras que envolvam o ritmo e/ou a improvisação musical;
·         Conhecer diferentes ritmos;
·         Brincadeiras cantadas favorecendo contato corporal e vínculos afetivos;
·         Apreciar obras musicais variadas, sons do ambiente e da natureza;
·         Reconhecimento e diferenciação de sons de diversos instrumentos musicais;
·         Diferenciar variedades de ruídos e sons;
·         Escuta de histórias enfatizando os sons do contexto.
·         Movimentar o corpo de acordo com o ritmo musical;

·         Reconhecer alguns instrumentos musicais.


ATIVIDADES EM SEQUÊNCIA
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Atividade Desencadeadora: CD com músicas de diferentes ritmos para apreciação.
OD. A professora irá levar para apreciação da turma um CD com músicas de diferentes ritmos e irá deixá-los ouvir e dançar ao som das músicas. Levá-los a observar os diferentes ritmos.
1- Ritmo Sertanejo
OD. A professora irá colocar a música “Sapo Cururu” em ritmo de sertanejo. Deixar que ouçam e observem que instrumentos estão sendo usados. Dançar ao ritmo da música. Cantar outra música conhecida em ritmo sertanejo.
2- História em CD
OD. A professora irá colocar para que ouçam em CD a história
“A Festa no Céu”. Antes de iniciar pedir que prestem bastante atenção aos sons que irão ouvir.
3- Dividindo o Ritmo
OD. As crianças em círculo devem imitar o ritmo marcado pelo professor batendo: palmas, pés, mão no chão, um pé só, etc. Dividir a turma em dois grupos sendo que um deve bater num ritmo mais lento e o outro num ritmo mais forte. Ex.: Para cada palma dos meninos as meninas deverão bater duas.
4- Música Meteoro- Luan Santana
OD. O professor irá levar para sala a música “Meteoro” do Luan Santana para que as crianças ouçam, e comparem com a do “Sapo Cururu” que já ouvimos. Deixar que cantem e dancem seguindo o ritmo da música. Falar sobre a origem desse ritmo musical.
5- Bata Quente
OD. A professora irá colocar em um pote diferentes nomes de músicas conhecidas das crianças, em seguida irão recitar a parlenda: “Lá em cima do piano tem um copo de veneno quem bebeu morreu e o culpado não fui eu dó, ré, mi, fá, sol, lá, si”. Todos cantam enquanto o pote vai passando de mão em mão, quem ficar com o pote ao final terá que sortear uma música para cantar e dançar no centro da roda. A professora colocará o CD com a música sorteada em um ritmo diferente do conhecido pela criança e ela irá acompanhar cantando e dançando.
6- Ritmo - Ópera
OD. A professora irá colocar a música “Peixe Vivo” em ritmo de ópera para que os alunos ouçam e depois irá pedir que dancem no ritmo da música. Falar um pouco sobre esse ritmo musical. Sondar se já ouviram ópera antes.
7- Comparando ritmos
OD. A professora irá levar para a sala a música “Peixe Vivo” em ritmo normal e uma ópera para audição dos alunos. Apresentar um vídeo de Andrea Bocelli e Luciano Pavarotti.
8- Conhecendo alguns instrumentos musicais
OD. A professora irá apresentar a turma alguns instrumentos como: triângulo, pandeiro, chocalho, etc. Os alunos irão manuseá-los e explorar os sons. Após a professora irá retirar um aluno da sala, vendar seus olhos e trazê-lo de volta, pedirá que um aluno toque um dos instrumentos para que o aluno vendado acerte qual foi o instrumento usado. Repetir a atividade até que todos participem, ou enquanto houver interesse.
9- Ritmo Salsa
OD. A professora irá colocar a música “Se esta rua fosse minha” em ritmo de salsa para que apreciem. Deixá-los cantar e dançar. Perceber os instrumentos que aparecem na música. Falar sobre a origem desse ritmo.
10- Apreciação da dança Salsa
OD. A professora irá levar pra sala a música “Se esta rua fosse minha” em ritmo normal e em Salsa para audição dos alunos. Observar instrumentos usados. Dançar de acordo com o ritmo. A professora irá colocar um DVD com vídeo de um casal dançando salsa.
11- Bandinha
OD. A professora irá dividir a turma em dois grupos e distribuirá instrumentos para um dos grupos formarem uma bandinha enquanto o outro grupo irá dançar no ritmo tocado. Depois inverte.

Área(s) de Conhecimento: Movimento
Tema da Sequência: Corpo em Movimento

CONTEÚDOS
HABILIDADES
ü       Participação em brincadeiras e jogos que envolvam movimento;
ü       Controlar gradualmente o próprio movimento;
ü       Utilização das diferentes formas de deslocamento já adquiridas, aprimorando-as através de novos desafios;
ü       Deslocar-se com destreza no espaço ao andar, correr, pular, etc.;
ü       Construção de movimentos, seqüenciando-os, elaboração de coreografias simples;
ü       Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento;
ü       Valorização de suas conquistas corporais e a dos outros identificando e respeitando as limitações de ambos.
ü       Utilizar o corpo com movimentos desafiadores;

ü       Reconhecer e respeitar as diferentes capacidades físicas;

ü       Construir sequências de gestos simples, enfatizando ritmo e elaborar coreografias simples.


ATIVIDADES EM SEQUÊNCIA
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Atividade Desencadeadora: Conversa dirigida sobre as regras dos jogos. Realizar algumas atividades que exijam força física pra que percebam o cansaço físico e o relaxamento.

1- Corrida de Obstáculos
Equipamentos: 12 cadeiras e 4 bastões.
OD. A prof. Irá arrumar uma fileira com duas cadeiras em cada fila. Na primeira pôr o bastão no assento (altura dos joelhos) para a criança passar por cima. Na segunda pôr o bastão no encosto (altura dos ombros) para a criança passar por baixo. Na terceira pôr duas cadeiras bem próximas de forma que o aluno tenha que se virar de lado para poder passar entre elas. As crianças devem passar pelos obstáculos sem tocá-los ou derrubá-los, se isso ocorrer deverão retornar ao ponto de partida.
OBS.: Deverão ser arrumadas duas fileiras iguais para que a atividade seja feita em dupla.
2- Siga o Mestre
OD. Em fila as crianças deverão seguir o mestre (o professor ou uma criança) repetindo todos os movimentos que forem sendo feitos. Fazer sequência de movimentos.
3- Elaborando uma coreografia
OD. A professora irá levar para sala uma música bem ritmada para que ouçam, sintam o ritmo e cada um na sua vez elabore uma coreografia que deverá se imitada pelo grupo.
4- Carrinho de Mão
OD. Uma criança segura a outra pelos pés e de 2 em 2 apostam corrida. Quem chegar ao ponto de chegada primeiro vence. (Observar quem fica mais cansado, quem consegue levar o amigo ou não, etc.)
5- Cabo de Guerra
OD. Dividir as crianças em 4 grupos (levantar hipóteses sobre como devemos dividir: tamanho, força, meninos e meninas, etc.).
Riscar uma linha no chão e entregar uma corda para que 2 grupos por vez apostem. Falar sobre a importância da coletividade para que os grupos possam vencer.
Após a atividade pedir que sintam como está o batimento cardíaco seu e do seu amigo, sentir a respiração. Relaxar e repetir o procedimento.
6- Equilíbrio
OD. O professor dirá algumas propostas que as crianças deverão executar. (Equilibre-se em duas partes do corpo, 3,4 etc., equilibre-se em 1 dos pés, voe como um pássaro equilibrando-se em 1 dos pés, sente-se e levante-se sem ajuda das mãos, pele em 1 só pé, faça um giro equilibrando-se em 1 só pé, ande segurando no tornozelo.)
7- Passos do Bicho
OD. Andar como se fosse um animal, com pés e mãos no chão, andar para frente e para traz. Arrastar e engatinhar. Andar como cachorro manco (duas mãos e 1 perna ou 2 pernas e uma mão.)
8- Vamos Pular
OD. A professora irá riscar uma linha no chão e a partir dali as crianças deverão tentar pular bem longe. Fazer marcações com os nomes. Sondar porque uns não conseguiram pular tão longe. Valorizar o desempenho de cada um.
9- Música da Xuxa: Movimentos corporais
OD. Ao som da música as crianças deverão fazer as sequências de movimentos que forem sendo solicitadas. Após atividades verificar cansaço físico.
10- Quique de bola em torno de obstáculos
Equipamento: 1 bola e 4 cones ou cadeiras.
OD. Usando ambas as mãos, uma criança de cada vez irá quicar e pegar a bola enquanto anda em torno dos obstáculos formados pelos cones ou cadeiras.