Você consegue imaginar-se criança, querendo dizer para sua mãe que sente alguma dor, sem que ela te entenda? Ou mesmo, você sentir medo do "bicho-papão" e ela achar que você está com dor de barriga e te dar aquelas gotinhas no copo e dizer: - “Você vai sarar...", mas o que você realmente está pedindo é a sua companhia; ou ainda você querer dizer o quanto a ama e que ela é importante para você e isto parecer impossível. A vida do surdo é cheia de momentos como estes, desde criança e como adultos também.
Começando com o termo "deficiente auditivo", a sociedade trata o surdo como se fosse um incapaz. Estamos preparados para muitos tipos de portadores de necessidades especiais, mas para os surdos não há condições mínimas de atendimento. Em repartições públicas, hospitais, lojas e nem mesmo em locais adaptados e que lidam com pessoas especiais raramente há alguém preparado para atendê-los.
O que você sabe sobre surdez? Aquele alfabeto brasileiro de sinais que você já deve ter visto é quase nada. Você pensa que a comunicação do surdo é daquela forma?
Mesmo os profissionais da área precisam saber mais. Eles sabem sobre ouvido, mas será que sabem sobre o surdo?
Pais e familiares precisam saber o que fazer, afinal de contas um filho surdo não nasce com manual de instruções.
O surdo precisa conquistar sua total cidadania. O primeiro passo para que isso aconteça é a informação. O reconhecimento de uma língua própria, a LIBRAS já foi uma vitória. Você tem idéia do que é LIBRAS? Que tal pesquisar um pouco e conhecer mais sobre essa língua? Você vai ficar encantado(a).
Fonte: CURSO BÁSICO DA LIBRAS (LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS)
Elaborado por Jonas Pacheco, Eduardo Estruc e Ricardo Estruc.
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